terça-feira, 26 de maio de 2009

Filmes que fazem os homens chorar



Achei por aí uma divisão de filmes que fazem os homens chorar em 3 categorias:

Categoria 1: O Atleta Subestimado Alcança O Impossível

A indentificação pega forte aqui, afinal todos nós, homens comuns, sonhamos em algum momento com algum feito esportivo acima de nossas capacidades. E nada melhor que o cinema para ilustrar que é possível atingir a glória. Adaptando de Ratatouille: "Nem todo mundo pode se tornar um grande atleta, mas um grande atleta pode vir de qualquer lugar". Quem sabe esse grande atleta pode ser você...

Exemplos: Rocky (o clássico dos clássicos, cuja trilha já arrepia o maior ogro), Jamaica Abaixo de Zero (eu choro copiosamente no final deste), O Milagre de Berna (baseado em história real, pra estremecer sem dó as glândulas lacrimais)

Categoria 2: O Guerreiro Morre Por Um Bem Maior

Na vida real heroísmo extremo é assustador. Claro que você é corajoso, em situações de perigo mostraria toda sua habilidade e frieza. Mas não quer dizer que você esteja louco de vontade para demonstrar. O cinema trata de trazer esses loucos para nos encher de orgulho do nosso próprio potencial heróico.

Exemplos: Coração Valente (obrigado, William Wallace, por morrer por nossa liberdade), O Exterminador do Futuro 2 (quando o Arnie desce no caldeirão de lava para acabar com o futuro dos exterminadores e deixar seu amiguinho ter uma vida decente, as lágrimas jorram de emoção. quando resolvem fazer um terceiro e quarto filmes da mitologia, lágrimas jorram de raiva), Armaggedon (Brucce Willis salvando a terra pela enésima vez não me comoveu. muito.), Resgate do Soldado Ryan (o herói aqui é tão foda que nem morre por um bem maior, mas por um moleque que ele nem conhece. "faça valer a pena", diz Tom Hanks antes do seu fim)

Categoria 3: Reconciliação De Pai e Filho

Nem todos os homens são atletas. Muito menos heróis. Demonstrar sensibilidade então é algo raríssimo. O que todos temos em comum? Somos pais e/ou filhos. Alguns filmes fizeram dessa relação momentos tocantes baseados principalmente em distanciamento e reconciliação de seres brutos que acabam se abrindo para o amor verdadeiro.

Exemplos: Peixe Grande (meu favorito no tema e pra chorar escondido), Campo dos sonhos (eu odeio baseball, mas a reconciliação final do espírito do pai jogando bola com o filho é bonito pacas), Magnolia (apesar de o filme tocar mais mulheres que homens, o encontro do Tom Cruise com o pai é arrepiante), Indiana Jones e a Última Cruzada (uma relação tão bem desenvolvida em duas horas de filme com uma química tão bonita que chega a ser difícil acreditar que Harrison Ford e Sean Connery não são filho e pai na vida real)

Tem mais, mas vai ficar pra outra hora. Entrou um cisco no meu olho...

Um comentário:

Gabriela Ventura disse...

Segue The Cure cantando ao fundo [momento nóis é brega, mas é jóia]:

Boooooooooys doooooon´t cry...